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Psicologia Transpessoal
A Psicologia Transpessoal foi fundada em 1968 por Abraham Maslow, James Fadiman, Antony Sutich e outros médicos e psicólogos norte americanos membros do Humanismo, o Movimento do Potencial de Desenvolvimento Humano.
O Humanismo coloca em foco o que vinha sendo negligenciado pela psicologia até então, os potenciais de saúde, bem estar, criatividade e autorrealização do ser humano.
Maslow, ao estudar pessoas no mundo inteiro que declaravam vivenciar altos graus de saúde e bem estar, descobriu que todas elas tinham passado por alguma “experiencia de pico” ou culminante. Estas experiências consistiam num momento de transcendência do ego, ou seja, a percepção da relevância e do sentido da própria existência, inserida com todo, para além dos papéis sociais e da imagem.
Trans significa ir além. Transpessoal é tudo o que vai além do eu.
A Psicologia Transpessoal faz parte do paradigma sistêmico, holístico ou da totalidade, segundo o qual o todo é mais do que a soma das partes e a parte só faz sentido quando inserida no todo. Portanto, compreende o ser humano como bio, psico, social, cultural, histórico e transcendente.
As Influências da Transpessoal são o Humanismo, a Fenomenologia, o Existencialismo e a Gestalt, Jung, a Psicossíntese, as Filosofias Orientais, a Física Quântica e a Teoria da Relatividade, os estudos com Neurociências, e os Estudos com Estados de Consciência.
É uma abordagem que estuda os estados de consciência, que podem ser separados em cinco: o estado de vigília (indivíduo acordado); sonho; sono profundo; consciência de despertar (saída do automatismo para desenvolvimento de percepção mais ampla da própria existência); e estado de consciência cósmica ou plena consciência (vivência do sagrado e de inseparabilidade entre todas as coisas).
A postura do psicoterapeuta transpessoal é de facilitador do processo de busca por uma existência autêntica com auto consciência, espontaneidade, bem estar e congruência, através do vínculo positivo, do acolhimento empático e da aceitação incondicional, utilizando como recursos, quando há esta demanda, além das conversas, a meditação guiada, a visualização ativa e a realização de mandalas terapêuticas.