Em um intricado balé emocional, a dualidade entre amor e medo revela-se como a chave mestra para desbloquear a porta da vulnerabilidade, permitindo-nos ser autênticos e explorar a plenitude de nossa liberdade.
A Jornada pela Vulnerabilidade
Ao evitar a vivência da vulnerabilidade, nos perdemos em distorções, aprisionados nos labirintos dos medos mentais. A porta do sentir, onde o coração e a coragem se expressam, é o caminho para uma comunicação espontânea e uma expressão pura. Eventualmente, todos devemos resgatar essa conexão em nossa jornada existencial.
O Portal Fechado do Coração
O coração, esse portal vital, muitas vezes se fecha enquanto nos afundamos em energias densas e inferiores, como as ligadas à agressividade/sexualidade. A desconexão nos leva à ansiedade e histeria mental, onde uma ‘mente que mente’ se baseia em um sistema de crenças, permeado pelo medo.
Origens dos Medos
Nossos medos, enraizados em sistemas de crenças familiares, sociais, ambientais e religiosos, demandam ser quebrados e transformados em ações. Romper com essas crenças é essencial para abrir espaço ao novo, permitindo-nos viver o amor por nós mesmos e por nossa existência de maneira imaterial.
Resgatando o Amor Interior
O amor é a consequência natural de nossa entrega, disponibilidade e da prática contínua do que nos faz vibrar, do que desejamos realizar. No entanto, a distração constante ameaça essa busca, levando-nos rapidamente à regressão. Surge então o medo, manifestado na descrença, insegurança, estresse e caos.
O Retorno a Si Mesmo
A chave para resgatar o amor reside em olhar profundamente para a nossa verdade interior, trazendo à consciência quem realmente somos. O amor surge de forma espontânea quando estamos presentes, alimentando a consciência do agora.
Transcendendo a Dualidade
A dualidade é inerente, portanto, não dissolvê-la completamente, mas sim transcendê-la, é o desafio. A coragem, entendida como o medo em movimento, é o primeiro passo. O medo é parte intrínseca da jornada, e aceitá-lo é crucial. Contudo, não podemos permitir que nos paralise, pelo contrário, ele deve impulsionar nossa evolução.
Abraçando a Compaixão
Abrir espaço para ‘o sentir’ é romper com a ‘normose’, escapar do automatismo. Ao permitirmos a vulnerabilidade, conquistamos um amor evoluído chamado ‘compaixão’. Essa compaixão, dirigida a nós mesmos, aos outros, à Mãe Terra é a chave para reverter o curso de uma humanidade que, infelizmente, caminha para a destruição.
O amor é o que nos salva do medo. é o que nos cura do medo, nos faz voltar para dentro, para o nosso coração, para a nossa essência, para a nossa verdade.
O amor é uma consequência da nossa entrega, da nossa disponibilidade, da prática contínua daquilo que nos faz bem, que nos faz felizes, que nos faz realizados. O amor é uma escolha, uma decisão, uma atitude, uma ação.
O amor é presença, ele só acontece no agora. Quanto mais a gente se concentra no momento presente, mais a gente vive o amor. Quanto mais a gente se conecta com o nosso sentir, mais a gente vive o amor. Quanto mais a gente se vulnerabiliza, mais a gente vive o amor.
O amor é o que nos faz evoluir, o que nos faz crescer, o que nos faz transcender. É o que nos faz corajosos, nos faz enfrentar os nossos medos, nos faz superar os nossos desafios. O amor é o que nos faz compreender, nos faz perdoar, nos faz agradecer.
Como equilibrar a dualidade do amor e do medo?
O amor e o medo são duas forças que fazem parte da nossa existência. Eles são duas faces da mesma moeda, duas polaridades da mesma energia. São oportunidades de aprendizado, de crescimento, de transformação.
Não podemos negar o medo, nem podemos fugir do amor. Precisamos reconhecer o medo, aceitar, compreender, transformar. E buscar o amor, cultivar, expressar, compartilhar.
É necessário encontrar o equilíbrio entre o amor e o medo, entre o coração e a mente, entre o ser e o fazer, entre o dar e o receber. Integrar o amor e o medo, harmonizar, transcender.
Vivam o amor e o medo de forma consciente, responsável, positiva. Vivam o amor e o medo de forma que lhes façam bem, felizes e plenos.
Por fim…
A dualidade persiste, mas ao compreendê-la e integrá-la, transformamos nosso medo em coragem, abrindo caminho para um amor que transcende barreiras. Em meio aos desafios do presente, escolher o amor é a verdadeira vitória no despertar para a realidade, que pode se revelar extraordinariamente bela e maravilhosa em todos os sentidos.
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